"E lá estava eu, desperdiçando mais um dia de minha vida com algo que eu tinha certeza que não valia a pena. Bem, por que eu faço isso? Eu também não faço a menor ideia... Talvez eu gostasse da ideia de lembrar o quanto aquele jovem já havia me feito sorrir, pena que agora não passavam de lembranças. O meu coração dói em saber que eu o perdi. Lhe perdi para uma garota completamente fútil, não que eu não seja mas eu não aceito o fato dele não perceber.
Noite passada insisti incessantemente para que as lágrimas continuassem dentro de mim, mas elas teimaram em cair uma a uma pelo meu rosto. Odeio chorar, acredito fielmente que chorar não serve pra nada, a não ser para mostrar para os outros o quanto você é fraca, frágil. Eu o perdi e eu não consigo acreditar nisso. "
São exatamente 5:00 A.M e eu não consigo fechar meus olhos pois sei que ele virá em minha mente. Eu estou tão farta disso. Não sou tão conectada com o mundo mas ainda tento manter meu Facebook, é dói mais ainda entrar e ver as fotos daquela garota com ele, tenho tentado ficar bastante longe daquilo.
Tento levantar o meu corpo "morto" dá cama, felizmente ele colabora comigo e logo estou de pé. Abro as cortinas do meu quarto, sinto a claridade me deixar completamente cega por alguns segundos. Logo me acostumo com tamanha claridade. É um completamente ensolarado em Seattle.
Tento arrumar minha cama, meus braços estão tão pesados sinto que eles vão parar de ser mover em instantes. Meu apartamento não é lá grande coisa porém eu sou bastante feliz com ele. Era tudo o que os meus pais poderiam me dar no momento, e eu os amo ainda mais por isso.
Vou caminhando lentamente até o banheiro, vou arrastando os meus pés para falar a verdade. Sinto que a minha cama está me atraindo como um imã. Tenho que ser mais forte que isso, tenho que dar aula. Tomo um banho rápido e frio para despertar ainda mais rápido e acaba funcionando. Eu não queria parecer tão séria nem tão desleixada então creio que acabei escolhendo uma boa roupa.
Eu tinha um bom carro, um ótimo para falar a verdade, eu o chamava de Mark. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto e fiz uma maquiagem quase não perspetivável. Olhei para o relógio e vi que eram exatamente 7:30 A.M. Como assim eu passei tanto tempo para me arrumar? Corri até a cozinha e peguei uma maça e fui correndo para colocar tudo o que iria precisar dentro de minha bolsa. Ainda correndo, fui até o elevador, esperei-o por alguns segundos e para minha "sorte" Straw estava lá, estava magnífico em uma camisa de manga comprida e uma calça e sapato social. Juro que me segurei para não avançar em cima dele e o beijar. Apenas o cumprimentei com a cabeça e o desejei bom dia em um sussurro.
- Você está linda, Rebenna, está incrível.
Canalha, desgraçado, filho da mãe, eu te odeio com todas as minhas forças.
- Obrigada, Straw.
Lhe dei um sorrisinho de lado e logo ele voltou a falar
- Queria conversar com você, estou com saudade, posso passar no seu apartamento mais tarde? Ah, e a propósito, boa sorte com um emprego hoje.
VOCÊ PODE SER ATROPELADO ISSO SIM!!!
-Tanto faz, obrigada.
O elevador finalmente parou no térreo e ele me deu passagem, ele sempre foi carinhoso quando queria, ele é uma ótimo pessoa, mas é a pior do mundo também. Eu apenas comecei a andar e saí sem ao menos dizer adeus ou bom dia. Estou boa, estou aprendendo com ele.
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Como eu prometi está aí o primeiro capitulo, espero profundamente que gostem. Tenham um bom dia!